Vamos comprar sardinha! - VA4A

Sardinha “Fui o primeiro peixe a ser enlatado, sob as ordens de Napoleão Bonaparte para alimentar os seus soldados.”

Desta vez foram alguns alunos da turma VA4A visitar o Mercados Brás - Coviran para descobrir onde mora a sardinha dentro deste edifício. Acompanhados pelo coordenador da escola, prof. Flamiano foram à descoberta. Os alunos tinham 3 euros para comprar sardinhas. Será que conseguiram realizar essa compra?
Os nossos agradecimentos ao Mercados Brás - Coviran pela simpatia.

Descubra tudo através da visualização do vídeo.

Afinal os enlatados fazem bem ou mal? São seguros? São menos nutritivos do que os alimentos frescos? Estas são certamente as perguntas que já ouviu falar e que provavelmente até já questionou.

No caso das conservas de peixe, estas constituem boas fontes de proteínas de alto valor biológico (apresentam todos os aminoácidos essenciais), fornecedores de vitaminas e minerais e no caso específico das conservas de pescado, são ainda ótimas fontes de ácidos gordos ómega-3, contribuindo beneficamente para a saúde cardiovascular.
A questão das conservas alimentares surgiu por serem práticas e convenientes, uma vez que ao ritmo agitado que vivemos hoje em dia, o tempo para confecionar e preparar os alimentos torna-se escasso, surgindo então as novas soluções como este tipo de produtos, de maneira a contornar o problema e também garantir uma maior variedade de alimentos ao longo do ano (ou quando os frescos não se encontram disponíveis). Além disso, os enlatados podem ser armazenados com segurança durante alguns anos.
Mas, na verdade, para melhorar o sabor, a textura e a aparência deste tipo de alimentos, ou por apresentar vantagens tecnológicas nestes produtos, as conservas de peixe podem sofrer alguma adição de sal e/ou açúcar e gordura, podendo também ser adicionados alguns conservantes naturais ou químicos. Nesses casos, o consumo deve ser evitado por pessoas com hipertensão ou que sofram algum tipo de doença cardiovascular.
Salienta-se que este tipo de produtos não é necessariamente menos saudável, a não ser que represente uma fonte excessiva de sal, açúcar e gorduras (especialmente gorduras saturadas). Ao longo dos anos, a indústria das conservas evoluiu de acordo com os interesses e procura do consumidor, existindo atualmente uma grande variedade de produtos enlatados. De facto, já existem no mercado por exemplo, conservas de pescado com teores reduzidos de sal ou até mesmo sem sal adicionado, como por exemplo algumas conservas de sardinha.
MUITO IMPORTANTE: Antes de consumir, a leitura atenta da lista de ingredientes e dos rótulos alimentares torna-se essencial, devendo dar-se sempre preferência a enlatados em água ou ao natural, com baixo teor de sal e açúcares e sem gordura adicionada.

Cuidados no armazenamento e conservação: Devem ser sempre conservados em locais secos, e antes de os utilizar deverá ter em atenção o prazo de validade e a integridade das embalagens. Se verificar que as latas estão danificadas ou oxidadas, as mesmas não deverão ser utilizadas. Depois de abertas, e caso não o utilize de imediato, deverá transferir o conteúdo para um recipiente de vidro ou de outro material próprio para armazenar alimentos e conservar no frigorífico por um período máximo de 3 dias.

Resumindo: As conservas de peixe são uma boa opção, sem dúvida, podendo e devendo integrar na nossa alimentação diária, especialmente quando a disponibilidade dos alimentos frescos está mais condicionada. Porém, é imperativo ler sempre a lista de ingredientes e o rótulo alimentar do produto que vai adquirir, optando por aqueles nutricionalmente mais densos e evitando os que têm adição excessiva de sal, açúcar e gorduras. Se não tiver outra opção, pode optar por escorrer o líquido da lata/conserva de forma a diminuir o teor destes aditivos.
Nunca deixe de privilegiar os produtos frescos!

Carnaval - Campanha de Sensibilização "Paz na Terra e no Oceano"

No passado dia 17 de fevereiro, pela manhã, os alunos do 3ºano da EBS do Vale do Âncora participaram no Desfile de Carnaval, percorrendo as ruas de Vila Praia de Âncora.

As políticas ambientais e de conservação da natureza deram origem ao mote “Paz na Terra e no Oceano”, assim as crianças com a colaboração dos pais/encarregados de educação na confeção dos adereços e não só, expuseram pelas ruas da vila, perante dezenas de pessoas a sua preocupação com a salvação do planeta, chamando a atenção da população para o pesadelo que tem sido esta exploração exacerbada dos recursos, sem respeito pelas Terra e pelo Oceano, como é o caso da sardinha.

Agradecemos a colaboração preciosa dos pais/encarregados de educação

Veja através do vídeo a campanha de sensibilização que estes jovens realizaram.


Dia Mundial da Rádio - Entrevista à rádio Popular Afifense

No âmbito da parceria que o Agrupamento tem com a Ponte nas Ondas e da comemoração do Dia Mundial da Rádio, algumas turmas da EBS do Vale do Âncora, conduziram um programa de rádio na Rádio Popular Afifense no dia 13 de fevereiro de 2023, das 9:00 horas às 11:30 horas, falaram dos projetos que desenvolvem e do património da comunidade educativa. 

Esta emissão fez parte de uma rede de emissões em direto desde diversas rádios da Galiza e do Norte de Portugal, indo ao encontro do tema proposto este ano pela Unesco, “Rádio e Paz”. 

Alguns alunos representantes da turma VA3B estiveram presentes nesta manhã. Aqui fica o registo da entrevista que deram.  



Vamos compra sardinha! - 5ºC

Uma mercearia é uma pequena loja tradicional que vende produtos de grande consumo, sobretudo alimentos, podendo complementar a oferta com produtos de higiene, bebidas e objetos de uso doméstico. Um merceeiro, dono de uma mercearia, armazena diferentes tipos de alimentos de várias proveniências para venda a retalho.

O mundo mudou irreversivelmente, causando impactos duradouros na indústria global de serviços alimentares e nas necessidades dos consumidores.

Quais têm sido os efeitos significativos desta transformação nos retalhistas de mercearia, e como podem eles acompanhar a experiência do novo cliente?
Um grupo de alunos da turma 5ºC foram à procura de uma mercearia em Vila Praia de Âncora para comprar sardinha. Não foi nada fácil encontrar a mercearia Benjamim, já que estes espaços comerciais estão a desaparecer. Uma ida às compras parece um pouco diferente para os compradores e fornecedores de mercearias nos dias de hoje. Vamos acompanhar a ida destes alunos até à mercearia.

Conversas com a bióloga marinha, Rafaela PauloTeixeira - Fish4Me - A sustentabilidade marinha

No passado dia 25 de janeiro, a convite da Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora, 75 alunos dos 8 aos 11 anos, turmas VA3A, VA3B, VA4A e 5.ºC tiveram uma sessão sobre a problemática da pesca ilegal, não regulada e não reportada e da necessidade de termos consciência para a sustentabilidade da compra do pescado com a dinamização por parte da fundadora da Fish4Me/CEO (Peixe para mim), a jovem bióloga marinha, Rafaela Paulo Teixeira, com 26 anos já fez coisas extraordinárias na sua curta viva, estudou na Universidade do Algarve, fez parte do programa Study of the U.S Institutes (SUSI) for Student Leaders from Europe, nos Estados Unidos. O Fish4Me foi o projeto vencedor do Capstone Project Award onde conseguiu os primeiros apoios para iniciar este projeto.


Segundo a Rafaela Paulo Teixeira “O acesso à informação torna possível ao consumidor tomar decisões ambientais mais conscientes, escolhas essas que, no âmbito deste projeto, é a compra de peixes sustentável. Deste modo, os consumidores ajudam a preservar todo o conjunto de ecossistemas do nosso planeta, pis tudo na Terra está interligado em perfeita harmonia.”

Rafaela Paulo Teixeira ao longo da sua exposição deixou muitas mensagens importantes...
“Eu adoro sardinha! Um dia quando tinha 10 ou 12 anos cheguei a casa e a minha mãe disse-me algo que me fez pensar: - Já não se pode comer sardinha este ano.”
“Se os stocks de sardinha e de outros peixes pequenos acabar os oceanos vão colapsar.”
“Tudo o que gostamos quando somos pequenos pode um dia florar na nossa vida e dar origem a alguma coisa útil.”
“A vossa geração pode ter um impacto muito importante no futuro.”
Agora convido-o(a) a ver os vídeos que se seguem. Acredite vai ficar muito esclarecido(a).


Todos os alunos e professores participantes receberam a oferta dos Itens do merchandize do Fish4Me.

O final da sessão foi marcado com um abraço caloroso e espontâneo por parte dos alunos à palestrante.

A jovem bióloga marinha, Rafaela Paulo Teixeira, necessita de apoios para continuar a sua caminhada em prol da sustentabilidade da vida marinha, para isso, todos podemos ajudar. Como?
-Fazendo uma doação, para isso basta clicar no seguinte link https://fish4me.pt/doacoes/
-Comprando um os Itens do merchandize do Fish4Me https://fish4me.pt/produtos-loja/
-Utilizando a sua app, para aceder a bastará aceder ao link https://app.fish4me.pt

Esta app, de uma forma rápida e eficaz de fornecer informações ao consumidor final acerca da origem e sustentabilidade dos peixes. Para isso a aplicação móvel, cujo nome é Fish4Me, visa fornecer tais informações sobre os peixes mais comumente pescados no seu país. Ao adquirir informações sobre como comprar peixe sustentável, os consumidores irão aumentar as chances de haver uma redução significativa da pesca INN, tornando os ecossistemas dos nossos mares mais saudáveis.

Os nossos agradecimentos e abraços à jovem, Rafaela Paulo Teixeira e à Fish4Me.

Vamos compras sardinhas!!!

No dia 2 de fevereiro, foi a vez de alguns alunos da turma VA3A visitar o supermercado Intermarché Âncora para descobrir onde mora a sardinha dentro deste edifício. Acompanhados pelo coordenador da escola, prof. Flamiano foram à descoberta. Os alunos tinham 3 euros para comprar sardinhas. Será que conseguiram realizar essa compra?


Desta vez os alunos não encontraram só sardinhas enlatadas, havia ultracongeladas embaladas, congeladas e sardinha fresca. Segundo a lei, as cotas de sardinha estão interditas em Portugal até ao mês de maio, então como é possível haver sardinha fresca à venda na peixaria desta superfície comercial?

Descubra tudo através da visualização do vídeo.

Os nossos agradecimentos ao supermercado Intermarché Âncora pela simpatia.

Sem dúvida que as conservas em latas de sardinha estão em maior presença nos espaços comerciais, por isso, deixamos aqui uma pequena pesquisa sobre esta indústria.
Uma breve história das conservas em latas
O francês Nicolas Appert, em 1810, publicou o seu método de conservação utilizando potes herméticos de vidro no livro “A Arte de Conservar Todas as Substâncias Animais e Vegetais”. Logo na sequência, o inglês Joseph-Pierre Colin adaptou a técnica e introduziu no mercado as sardinhas enlatadas. Dando o pontapé inicial para a produção em larga escala de alimentos enlatados, com uma fábrica de conservas em Nantes, na França.

As conservas de Portugal
Em 1853, foi criada a primeira empresa de conservação de peixes em Portugal. Anos depois, impulsionado pelas duas grandes guerras, Portugal expandiu consideravelmente a sua produção, abastecendo os países da Europa e seus soldados com um alimento fácil de transportar, nutritivo e de longa validade.
Desde então, os portugueses se mantiveram ativos no aprimoramento de novas técnicas de conservas enlatadas, o que fez do produto uma especialidade no país. A praticidade das latas saíram do cenário de guerra e entraram pra valer no dia-a-dia das famílias portuguesas.
A sardinha enlatada, é a mais conhecida e tradicional conserva portuguesa. Em Portugal, é possível encontrar o mar em lata, existem opções de muitas conservas com diferentes receitas e azeites. As mais comuns são sardinha em lata, a conserva clássica. Encontrada com diferentes opções de azeites, molho de tomate e outros. Também as ovas de sardinha, o caviar português – são conservadas em azeite e só precisam de torradas com manteiga para ficarem perfeitas.
Processo produtivo das conservas enlatadas em Portugal
-Antes de começar a produção, é feita uma análise de qualidade sensorial que avalia o odor, textura e classifica se o pescado é próprio para a conservação.
-Em seguida, começa a produção com o peixe em salmoura, o tempo vai depender da salinidade da água e qualidade do alimento.
-Depois disso, retira-se as partes que não serão conservadas e o peixe vai para um processo chamado de cravação, que significa enlatar. Nesta etapa são adicionados os molhos em excesso para que as latas fiquem totalmente cheias. Então as latas são lacradas hermeticamente, ou seja, de maneira que não entre ar.
-Por último, as latas fechadas são aquecidas a mais de 100 graus celsius, essa parte do processo cozinha o pescado e esteriliza as latas, possibilitando que o produto se mantenha conservado sem a adição de conservantes.


Vamos comprar sardinhas!!!

Levar as crianças para fazer compras no supermercado pode ser uma missão difícil. Essa realidade pode ser diferente se aprenderem desde cedo a ter uma relação sadia com o dinheiro e a reconhecer a importância da escolha consciente dos produtos antes de colocá-los dentro do carrinho.

Hoje, alguns alunos da turma VA3B foram ao supermercado Froiz descobrir onde mora a sardinha dentro deste edifício. Acompanhados pelo coordenador da escola, prof. Flamiano, as crianças puderam participar em atividades distintas, proporcionando-lhes o contato com o mundo real de uma forma criativa e a interdisciplinaridade. Assim, foram atingidos conhecimentos em educação financeira, organização, identidade, autonomia e consumo consciente.
Os alunos tinham 3 euros para comprar sardinhas. Será que conseguiram realizar essa compra?
Descubra tudo através da visualização do vídeo.

Os nossos agradecimentos ao supermercado Froiz pela simpatia e pelas latas de sardinha.