Por favor, não alimentem as gaivotas, pois constituem deveres de todos os utentes dos espaços públicos ou de utilização pública zelar pela preservação do ambiente e da higiene, limpeza, salubridade e conservação dos espaços públicos.
A presença de gaivotas em grande número em áreas urbanas é um problema comum à maioria das localidades costeiras. Estas aves encontram alimento com mais facilidade nas zonas urbanas, quer pela incorreta deposição de resíduos (fora dos contentores), quer pelos contentores abertos.
Este são os principais fatores de atração para as gaivotas, seguindo-se a facilidade de encontrar zonas de pouso e nidificação (nos telhados e beirais).
Colabore connosco na limpeza e na promoção da biodiversidade de Vila Praia de Âncora e de todo o concelho de Caminha, acondicionado corretamente os seus resíduos nos contentores apropriados, deixando-os fechados.
Algumas das doenças transmitidas
por gaivotas podem deixar-nos gravemente doente.
Resposta do Coordenador do Centro de Saúde de Caminha, Dr. Nuno Figueira Alves
Salmonella - esta bactéria
é depositada quando as gaivotas defecam. Ela pode contaminar as pessoas
com Salmonelose e Febre Paratifóide.
Psitacose - também chamada
de Ornitose. Trata-se de uma infeção que pode ser transmitida pela inalação
de bactérias das fezes secas ou da manipulação de penas das aves infetadas.
Escherichia coli (E. Coli)
- principalmente propagada pelas gaivotas, pode levar a doenças como
Gastroenterite e Septicemia.
Infeções Fúngicas - como a
Histoplasmose e a Criptococose, são carregadas nos excrementos de gaivotas.
Ácaros das Aves - muitas
vezes encontrados em ninhos e locais onde as aves nidificam. Eles alimentam-se
principalmente de sangue das aves, mas também picam pessoas.
É importante agir ao primeiro
sinal de uma infestação de aves para evitar esses riscos associados à saúde.
Na aula de campo foram recolhidos vários vestígios de alguns seres vivos e seres não vivos que servem de alimento às gaivotas.
Na passada quinta-feira, dia 28 de outubro, as turmas do segundo ano da Escola do Vale do Âncora acompanhadas pelas professoras titulares, Cristina Ferreira e Deolinda Porto, e pelos docentes Flamiano Martins e Ilda Guisantes saíram do recinto escolar para uma aula de campo no âmbito do DAC, Projeto NEPSO: “Gaivotas em terra, problemas à vista” e do roteiro educacional @mar.
Os alunos mantiveram uma atitude de investigação e exploração do meio envolvente, recolheram material importante para desenvolver conhecimentos no contexto de sala de aula, para além de criar curiosidade por situações observadas.
Mostrou-se uma excelente oportunidade para estabelecer a ligação com a natureza, fortalecer o respeito pela biodiversidade, conhecer fenómenos ambientais e as riquezas do seu meio local.
