Na sala de aula...
Aula de campo - Descobrir a arte de pesca da sardinha com o Sr. Vasco Presa
No dia 5 de janeiro, pelas 9h, os alunos das turmas do 3º ano e 4ºano da EB/S do Vale do Âncora, saíram da escola e caminharam até ao Portinho, onde foram recebidos pelo Sr. Vasco Presa, pescador do Oceano Atlântico.
O Sr. Vasco e os seus companheiros (Carlos, João e Domingos) estavam a tirar os panos das cordas de uma rede que tinha sido recolhido no mar, durante a pesca, toda rasgada. Os alunos descobriram que os pescadores reutilizam, separam e enviam para a reciclagem os seus resíduos, cuidando desta forma do ambiente, poupando dinheiro para investir na sua profissão.
Depois os alunos experimentaram e aprenderam como se fazem as malhas dos panos das redes, para esta atividade foi necessário utilizar uma agulha e linha especiais. Ficaram a saber que existe um objeto que acompanha sempre qualquer pescador, a navalha, e esta só pode ter o tamanho de 4 dedos.
Em seguida, observou-se a rede que pesca a sardinha arte de pesca “emalhar pelágica”. Os alunos abriam a rede e o espanto nos seus olhares foi evidente, pois era enorme, as suas malhas de pequenos quadrados com 4 de lado quando largada no alto mar chegar a capturar 5 mil sardinhas de uma vez.
A última emoção foi vivida quando o Sr. Vasco Presa mostrou e explicou como eram as embarcações, Tero Portugal e Jovem Sereia, todos ficaram a conhecer a impressionante arte da pesca da sardinha.
Descubra tudo sobre esta aventura através do seguinte vídeo.
Os nossos agradecimentos ao Sr. Vasco Presa!
O Cardume Que Não É… ou guia das sardinhas que poderiam ter existido
A sardinha é um animal extraordinário… quando menos se espera, ela salta à nossa frente, agitando as águas tranquilas em que navegamos.
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Tudo começou numa aula de Português, quando a professora propôs aos alunos do 5.ºC de VPA a leitura da obra “A Arca de Não É… ou guia dos animais que poderiam ter existido”, de Miguel Neto. O livro foi um sucesso! Todos se divertiram com aqueles animais caricatos, todos discutiram as impossibilidades anatómicas daqueles seres, todos defenderam as suas preferências…
- E se escrevêssemos um texto sobre a sardinha?
E pronto! Já mais ninguém conseguiu parar esta ideia: escrever textos, à maneira de Miguel Neto, em que a sardinha tinha o papel principal.
Fizeram-se grupos de trabalho, discutiu-se (muito) que animais poderiam complementar a sardinha, fizeram-se pesquisas sobre a anatomia e habitat desses seres e, finalmente, passou-se à escrita.
Não pensem que foi fácil. A convivência da sardinha com animais tão distintos nem sempre foi pacífica… mas, aos poucos, eles foram-se conhecendo melhor, foram aceitando as suas pequenas imperfeições e acabaram por se tornar verdadeiras obras primas da imaginação.
Finalmente, cada grupo apresentou à turma a sua inusitada sardinha. E as várias sardinhas juntaram-se, formaram um cardume, e andam agora à solta pela escola em busca de novos desafios…
Aguardem pelas novidades! 👀🐟
Prof. Cidália Gomes
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