Rua 5 de Outubro, Vila Praia de Âncora - Trabalho do Miguel Correia

 

Alunos alertam a Junta de Freguesia e o Turismo de Vila Praia de Âncora sobre o erro no nome da rua

 




Conversas na sala de aula: Que passos dar para a correção do erro no nome da rua?

 

Alunos descobrem erro no Google Maps e no mapa cedido pelo Turismo de Vila Praia de Âncora - Rua António Pontes não existe em Vila Praia de Âncora e fazem a correção "Rua Aniceto Pontes"

 Descubram como tudo aconteceu através dos vídeos. 



Onde está a Rua Aniceto Pontes? E quem foi António Pontes para ter uma rua com o nome dele? - Perguntamos ao carteiro Sr. João

O Sr. João não conhece nenhuma Rua António Pontes em Vila Praia de Âncora.

Vejam como decorreu a conversa.


Fotografia cedida pelo Sr. João, o carteiro.

Alunos detetam erro grave em mapas das ruas de Vila Praia de Âncora: Onde está a Rua Aniceto Pontes? E quem foi António Pontes para ter uma rua com o nome dele?

No inicio do projeto o Turismo de Vila Praia de Âncora facultou aos alunos um mapa com as ruas da freguesia, o qual foi trabalhado na sala de aula, até que surgiu um problema: "Onde está a Rua Aniceto Pontes? E quem foi António Pontes para ter uma rua com o nome dele?".


A confusão instalou-se, mas a procura pela verdade não parou por ali. Era preciso pesquisar e investigar o que se estava a passar.



Um convidado especial, Sr. João, o carteiro

No dia 15 de novembro, a Biblioteca Escolar recebeu um convidado muito especial, o Sr. João, carteiro há 32 anos.

O Sr. João explicou aos alunos envolvidos no projeto NEPSO que, em 1978, o código postal só tinha quatro dígitos (que passariam a sete em 1998) os quais facilitaram a identificação dos concelhos dos destinatários da correspondência, permitindo ultrapassar problemas de endereçamento e toponímia.

O Sr. João partilhou um pouco do seu dia a dia como carteiro referindo “Há, no edifício dos correios em Caminha, uma máquina que separa alguma correspondência através da leitura dos códigos postais que vem do Centro de Tratamento. Depois é necessário separar manualmente o correio consoante os giros e a ordem de entrega. Cada carteiro prepara o próprio giro, faz os maços consoante o percurso e dá início à distribuição. No regresso, temos de prestar contas do correio distribuído e do que voltou para trás.”


Segundo o Sr. João “O carteiro quando está a realizar o seu trabalho na entrega da correspondência, leva às pessoas, um sentimento de cidadania, de pertencimento e de inclusão social. Muitas pessoas cumprimentam-me alegremente e brincam ao receber as correspondências. Ao longo da minha vida como carteiro estabeleci um forte o laço de empatia com a população.”

Os nossos agradecimentos ao Sr. João e a todos os carteiros que percorrem as nossas ruas esteja ou não bom tempo, a pé ou em veículo motorizado e sempre com um sorriso.

Obrigada a todos os carteiros!

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